

Bom, perdão a demora, mas a vida me chamou e tive que atender.
Voltando... Fechamos o objetivo da Rapariga e discutimos a relação que o espectador terá com a peça.
Idéia. No início, fora do teatro ainda, todo o elenco está misturado às peesoas que irão assistir a peça. Distribuem-se, junto com o ingresso (ou o próprio ingresso pode ser assim) óculos de papel branco sem os quais não se poderá entrar. De lá, uma corda conduzirá o público, com luzes apontadas para seus olhos, até a sala do espetáculo. Dentro da sala haverá muita fumaça e luzes viradas para a platéia de modo a cegá-los todos. Toda a platéia está cercada por uma rotunda branca que permite fazermos sombras chinesas. As cadeiras serão enumeradas e cada um, cego, deverá ir até a sua. Isso facilita que o elenco esteja misturado a eles, pois os lugares dos atores estarão garantidos.
Depois de todos acomodados, de sopetão, solta-se a gravação: "O governo ..."
Após a gravação, iniciamos a peça.
De que parte?
Sujestão: Da chegada ao manicômio, quando o médico diz: "As intruções são muito claras, estamos isolados..." Até a morte do ladrão.
Daí fazemos um flash back, sob pretexto do jogo sugerido pelo Velho da venda preta, contando como foi que todos cegaram (aqui, com os exercícios de narração que já fizemos).
Seria interessante que a peça fosse itinerante. Ou seja, que o público pudesse andar por mais de um ambiente. Se conseguíssemos isso, a saída dessa primeira sala seria, por exemplo, após o incêncdio. Quando todos assumissem o ponto de vista da Mulher do Médico e, saindo do teatro (sala) veriam a cidade em um caos absoluto. Com todos os atores circulando perdidos lá "fora".
Improvizamos os flash backs, e tivemos muita dificuldade em nos ouvir e ensaiar um esboço do início. Muitas discussões e poucas ações. Depois, melhorou, e ensaiamos duas vezes. Pode ser que funcione.
Que é que acham?

3 comentários:
Bom Dirceu...achei muito criativo....gostei das ideias de fazer um certo mistério ao publico. Entendi perfeitamente o proposito, apesar de ter gostado mais da ideia dos carros começarem a surgir entre o publico.Mas enfim...
gostei mto das propostas dadas, acho mto legal esse lance de se fazer a peça em mais ambientes, acho que assim o publico participaria de uma maneira bem ativa, quanto mais tivermos essa relação com o publico, mais interessante será a nossa montagem...acho que ja podemos estabelecer o elenco da aula passada para n mudar, é isso e pronto, pra n ser um pessoal a cada ensaio,acho que tem que se pensar nas pessoas que ficaram responsaveis por segurar o tecido e talves até chamar alguém de fora, se n tiver elenco suficiente para fazer isso.com relação a espaços, gosto da ideia de ir pra fora, com a peça, acho super valido, mas é uma questão mto particular que cada um tem, pois todos terão que se comprometer com essa resposabilidade, assumir de fato.
obrigado
http://www.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY
esse link mostra a reação do SARAMAGO, pois filme...
douglas chaves
Cara suas aulas tão sendo demais, a gente aprende toda quarta algo diferente, com você e com nossos colegas, alem de ser muito divertido, descontraído, etc.
Puxa saco a parte...
rss
É o seguinte.. Acho que a gente sempre encontra caminhos muito interessantes, e esse da semana passada é ótimo, adorei toda concepção, as idéias, também acho muito interessante o espetáculo mudar de ambiente, seria muito bacana. Acho que ainda que falta um pouco do próprio grupo, nos temos muitas faltas ainda, e isso prejudica de uma forma ou de outra. É legal, todos termos a consciência de que um precisa do outro, que é um trabalho em grupo, etc.
Nos entregar mais ao trabalho, acreditar para que possamos tomar juntos as decisões..
Cara já falei demais..
Abração..
rss
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