Hoje não aquecemos. Começamos direto de uma conversa, fundamental do meu ponto de vista, sobre os seis (do qual abordamos de fato 5) elementos que conpõem qualquer ação.
Escolhemos uma ação imediata, ou seja, de objetivo simples: Colocar a mão na barriga ao sentir dor.
A partir daí, começamos a refletir sobre as possibilidades de divisão e/ou classificação dessa ação. O enfoque não estava em elementos de realização, como contra-impulso, direção, oposição, etc..., mas naquilo que a define. Naquilo que a faz ter exatamente essa forma, com esse ritmo, postura, expressão, enfim, naquilo que a faz ser da maneira que é.
Temos então a noção do pensamento simultâneo, ou melhor, temos a percepção, nesta maneira de ver, dos elementos que, de forma abstrata podemos conceituar, porém que, concretamente são indissóciáveis. São eles:
O agente;
Sua intenção;
O ato ou tipo de ato;
A modalidade (maneira e os meios);
Disposição (temporal, espacial e circunstancial);
A finalidade.
Esses seis elementos definem qualquer ação consciente e não acidental. Essa nomenclatura, no entanto, é bastante pedante e contraproducente. Por isso, resolvemos chamar de:
Quem faz?;
Pra que faz?;
O que faz?;
Como faz?;
Onde faz?
Por que faz?
Sendo que o último, por ser por demais complicado em princípio, foi deixado de lado por enquanto.
Identificados os elementos, vimos sua aplicação em Édipo Rei, outros exemplos menos memoráveis e, finalmente, no próprio livro.
Assim, fechamos o que consideramos, até agora, os superobjetivos das principais personagens:
Mulher do Médico: Cuidar do marido e dos seus
Médico: Preservar a dignidade/civilidade humana
Rapariga: Penamos e não achamos ainda.
Menino Estrábico: Achar a mãe.
Velho da Venda Preta: Encontrar amor.
1º Cego: Ter sua vida de volta
Ladrão: "Se dar bem"
Improvizamos a chegada ao manicômio. As duas cenas foram muito boas no clima desolador e solitário da chegada do casal à camarata, assim como à chegada dos outros cegos. Criou-se um cenários com cadeiras bem possível de ser aproveitado. Contudo, as brigas, como é natural em cenas desse tipo, vieram desprovidas desse trabalho que realizamos anteriormente e, por isso, nenhum dos adversários tinha, de fato, o objetivo de agredir o outro. Depois que se pegavam, o objetivo aparecia, óbvio, mas antes... Bem, precisamos estudar.
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Um comentário:
oiê! passei p dizer q o blog esta criando uma forma bem legal e q adorei a ultima aula, mesmo perdendo a paciência tentando descobrir o objetivo da filha da p da RAPARIGAAAAAAA!rsrsrs Foi muito importante, creio q fundamental, pois os personagens não tem nomes, não tem uma história como base. Chegar nessa idéia, todos juntos, foi ótimo, isso fara com q as proximas cenas q forem apresentadas, venham com mais intenção, talvez, ja que agora, os personagens tem de fato um motivo, "objetivo" para tudo o q vier a fazer. Esta ficando mais facil chegar na cegueira branca!
bjus
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